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Vestibular dos Povos Indígenas de 2024 recebe 628 inscrições

Nesta edição, 628 moradores do Paraná e de outros estados se inscreveram para concorrer às 52 vagas totais em cursos de graduação nas oito univers...

Neymar Bandeira
Por: Neymar Bandeira Fonte: Secom Paraná
23/11/2023 às 17h02
Vestibular dos Povos Indígenas de 2024 recebe 628 inscrições
Foto: Reprodução/Secom Paraná

Representantes das sete Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná realizaram, ao longo desta quinta-feira (23), a homologação das inscrições para a XXIII edição do Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná, que ocorre entre os dias 24 e 25 março de 2024. O concurso será realizado pela equipe da Coordenadoria de Processos Seletivos (COPS) da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Nesta edição, 628 moradores do Paraná e de outros estados se inscreveram para concorrer às 52 vagas totais em cursos de graduação nas oito universidades – UEL, UEM ,UEPG, Unioeste, Unespar, UENP e Unicentro (seis vagas cada), e UFPR (10 vagas).

O trabalho de análise e homologação contou com representantes das Comissões Universidade para os Indígenas (Cuias) das sete IEES e da Universidade Federal do Paraná (UFPR), além de caciques de terras indígenas.

“Este processo reafirma a questão da autodeclaração. Contamos com a ajuda dos caciques das terras indígenas na verificação das candidaturas”, destaca a coordenadora da Comissão Universidade para os Indígenas da UEL, Eloá Soares Dutra Kastelic.

Participaram da homologação os caciques das Terras Indígenas Rio das Cobras (Nova Laranjeira), Posto Velho (Abatiá), Laranjinha (Ribeirão do Pinhal) e Ivaí (Manoel Ribas). São eles Ângelo Kavigtanh Rufino, Walace Raulino Sampaio, Everton Lourenço, além de Reinaldo Ninvaia e Valdomiro Lucas, respectivamente.

No primeiro dia do Vestibular dos Povos Indígenas, os candidatos serão avaliados quanto à sua proficiência na Língua Portuguesa, por meio de uma prova oral. Já o segundo dia é voltado à aplicação da prova de Conhecimentos Gerais (Biologia, Física, Geografia, História, Matemática e Química), Linguagens (língua Kaingang, Guarani, Inglês e Espanhol) e redação.

Criado em 2001, o Vestibular dos Povos Indígenas é uma política pública do Estado do Paraná amparada pela Lei nº 13.134/2001. A iniciativa é coordenada pela Comissão Interinstitucional para Acompanhamento dos Estudantes Indígenas (Cuia), designada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com representação das universidades e lideranças de diferentes etnias indígenas.

O Paraná soma 291 estudantes que ingressaram pelo Vestibular dos Povos Indígenas matriculados nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP), do Paraná (Unespar) e UFPR.

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