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Abordagem personalizada orienta cuidado para obesidade

Integração de testes genéticos, análise da microbiota intestinal e avaliações metabólicas avançadas ampliam a precisão científica no entendimento d...

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Dino
18/12/2025 às 14h07
Abordagem personalizada orienta cuidado para obesidade
Imagem de syda_productions no Freepik

O médico Dr. Rodolfo Marinho desenvolve, em João Pessoa (PB), uma abordagem de cuidado para obesidade baseada no uso de testes genéticos, análise da microbiota intestinal e avaliações metabólicas avançadas, que aprofundam a compreensão dos mecanismos individuais envolvidos no ganho de peso e na resposta ao tratamento, para estruturar planos terapêuticos personalizados.

A ampliação do uso de testes genéticos na prática nutricional, conforme divulgado pelo jornal O Globo, acompanha os avanços da nutrigenômica, que estuda como os nutrientes interagem com a expressão dos genes e influenciam funções metabólicas, permitindo orientar intervenções mais precisas e alinhadas às necessidades biológicas de cada paciente.

O Dr. Rodolfo Marinho detalha que sua abordagem para tratamento da obesidade busca se diferenciar dos modelos tradicionais ao reunir avaliação de sono, fome emocional, funcionamento do intestino, exames e hábitos para identificar fatores que comprometem o funcionamento do organismo e a rotina do paciente. "É um tratamento completo, voltado a tratar a causa, com foco em emagrecimento e manutenção dos resultados".

Segundo o médico, o intestino tem papel central na regulação da fome, da inflamação, do desejo por alimentos doces, da resistência à insulina e do humor, e a partir da análise da microbiota é possível compreender as interações entre organismo e alimentos. "É um exame fundamental para o tratamento personalizado, pois orienta ajustes na prescrição, como alteração de fibras e proteínas, estratégias alimentares e, quando indicado, suplementação".

Dr. Rodolfo Marinho destaca que as avaliações metabólicas avançadas também indicam sinais internos que antecedem manifestações clínicas. Esses exames permitem ver sinais de inflamação, risco cardiometabólico, resistência à insulina, deficiências nutricionais, perfil hormonal e marcadores que explicam cansaço, fome fora de hora e dificuldade de emagrecer. "Na prática, isso guia decisões mais inteligentes, como o que ajustar na alimentação, no treino, no sono e — quando indicado — se existe necessidade de medicação".

De acordo com o profissional, quando o tratamento é de fato personalizado, as mudanças mais expressivas decorrem da transição entre lutar contra o próprio corpo e aprender seu funcionamento, o que favorece resultados sustentáveis. "Além da redução de peso, há melhora da energia, do sono, do controle da fome, do funcionamento intestinal, dos exames laboratoriais e da autoestima. O plano de emagrecimento não depende de motivação perfeita, mas de estratégia".

Compreensão clínica da obesidade

Para o Dr. Rodolfo Marinho, a evolução das tecnologias de saúde tem alinhado o tratamento da obesidade à precisão científica, ampliando a compreensão sobre a influência de hormônios, metabolismo, sono, intestino, fatores emocionais e padrões de comportamento na condição. "A obesidade deixou de ser tratada como falta de força de vontade e passou a ser reconhecida pelo que é: uma condição de saúde complexa. O resultado é menos culpa, mais estratégia e maior sustentabilidade nos resultados".

O médico pós-graduado em nutrologia reforça que a obesidade é uma condição multifatorial e depende do equilíbrio entre fatores biológicos, comportamentais e emocionais. De acordo com ele, esse equilíbrio começa quando o paciente reconhece o próprio padrão e adota um plano compatível com a vida cotidiana. "Lidar com a obesidade é um tripé composto pela biologia — fome, saciedade, resistência à insulina —, pelo comportamento, ligado à rotina, às escolhas e ao ambiente, e pela emoção, o gatilho invisível que envolve ansiedade, compulsão e recompensa", explica.

Dados divulgados pelo Portal Correio indicam que, em 2020, mais de 54% da população adulta de João Pessoa estava acima do peso e que, dentro desse grupo, 20% eram pessoas com obesidade. Em âmbito nacional, levantamento publicado pela Agência Brasil em março apontou que cerca de nove milhões de brasileiros viviam com obesidade em 2024.

Para saber mais, basta acessar: https://drrodolfomarinho.com.br/

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