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Sanepar usa monitoramento inteligente para evitar que esgoto suba para a superfície

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) instalou em Foz do Iguaçu, no Oeste, dez pontos de verificação, os pontos de acesso subterrâneo às r...

Redação
Por: Redação Fonte: Secom Paraná
09/12/2025 às 16h20
Sanepar usa monitoramento inteligente para evitar que esgoto suba para a superfície
Foto: Divulgação/Sanepar

A Sanepar iniciou em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, um projeto de monitoramento remoto para identificar os níveis de efluentes nos pontos de acesso às redes subterrâneas, com o objetivo de evitar que o material extravase e suba para as ruas.

O projeto-piloto utiliza a telemetria, ou seja, o monitoramento remoto, e está sendo aplicado em 10 Poços de Visitas (PVs) da cidade. A próxima etapa prevê a instalação de outros 20 pontos.

Esses poços são locais que dão acesso às equipes da Sanepar acessarem as tubulações subterrâneas para inspeção, manutenção e desobstrução. São identificáveis pela população por suas tampas de metal, em formato circular, instaladas em ruas ou calçadas.

“A Sanepar tem implantado diversas alternativas para melhorar os serviços prestados. Por isso, lançamos neste ano o Programa Sanepar 5.0, que visa implantar projetos que coloquem a tecnologia a serviço da população, melhorando diretamente a vida das pessoas”, diz o diretor-presidente da Companhia, Wilson Bley.

O extravasamento pode ser causado por entupimento da rede de esgoto ou excesso de água de chuva que entra na tubulação. Qualquer uma das duas ocorrências pode trazer prejuízos à população e impacto negativo ao meio ambiente.

Em Foz do Iguaçu, o monitoramento foi implantado como projeto piloto e também em áreas críticas, como beira de rios e córregos. “O objetivo é identificar o excesso de volume de água no PV e evitar o extravasamento do esgoto”, afirma o gerente-geral da Sanepar na região, Marcio Luis de Souza.

SENSOR ELETRÔNICO– Para que o sistema funcione, deve ser instalado no poço de visita um dispositivo semelhante ao sistema de boia de caixa-d'água, acoplado a um sensor eletrônico. Quando o nível de esgoto atinge a boia, o sensor é acionado, transmitindo o alerta para vários pontos: a central de monitoramento, a central de controle operacional e para dispositivos eletrônicos, como tablets e celulares.

Na central, uma equipe técnica é chamada para verificar a situação no local e, se necessário, fazer a desobstrução do PV.

Assim, o acompanhamento pode ser feito 24 horas por dia. Todos os dados e informações ficam armazenados em um banco de dados, o que permite acompanhar todas as ocorrências, como por exemplo quantas e em quais situações ocorreu o aumento do fluxo na tubulação.

“Com essa nova tecnologia, há mais agilidade, confiabilidade e redução da possibilidade de extravasamento. Esse projeto está alinhado às práticas de gestão ambiental. Há 26 anos a Sanepar em Foz do Iguaçu é certificada pelo selo ambiental da ISO 14.001, que preconiza a melhoria contínua nos processos com foco no respeito ao meio ambiente”, explica a gerente-regional Polyana Varlett.

MONITORAMENTO NO LOCAL– Nos poços de visita em que o sistema de telemetria ainda não foi implantado, o monitoramento é feito presencialmente por técnicos da Sanepar. Todos os dias, a equipe segue um roteiro pré-estabelecido, percorre os pontos considerados críticos e faz a manutenção preventiva.

Os profissionais abrem as tampas dos PVs e verificam o nível do esgoto. Se identificarem excesso de volume da água residuária, fazem a desobstrução. A Sanepar em Foz do Iguaçu também foi pioneira em manter um cronograma de equipes de manutenção preventiva em poços de visitas.

CAUSAS DE EXTRAVASAMENTO– Independentemente do trabalho de monitoramento e fiscalização da Sanepar, a população pode contribuir para evitar o extravasamento do esgoto.

Entre as causas de entupimento da rede de coleta e extravasamento de poços de visitas estão a ligação irregular de água de chuva na rede da Sanepar e a falta de caixa de gordura.

Também há uma sobrecarga no fluxo da água residuária, contribuindo para extravasamentos. É quando a tubulação de esgoto não é dimensionada para receber o volume de água de chuva. A mesma situação ocorre com o acúmulo de gordura nas tubulações: esta se solidifica e provoca entupimentos.

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