A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) participa nesta terça-feira (12) de um exercício de simulação promovido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que tem o objetivo de identificar oportunidades de melhoria e ampliar a capacidade da Rede de Laboratórios de Saúde Pública. A ação avalia a capacidade do componente laboratorial na vigilância, preparação e resposta a possíveis emergências nesta área no Estado.

Com cerca de 30 participantes, o Paraná é o primeiro estado da Região Sul a sediar o simulado, reforçando seu protagonismo nacional. O Estado se destaca por manter unidades sentinelas para monitoramento de arboviroses como dengue, chikungunya e zika.

O evento propõe um cenário semifictício de epidemia dessas doenças, no qual os participantes discutem estratégias, responsabilidades e ações coordenadas para uma resposta rápida e efetiva.

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“Os laboratórios têm papel central na detecção, monitoramento e resposta rápida a surtos e epidemias. Ao treinar cenários reais, fortalecemos a integração entre as equipes e garantimos respostas mais ágeis e seguras para a população”, destacou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

EMERGÊNCIAS- Nos últimos cinco anos, o Brasil enfrentou emergências como surtos de sarampo e febre amarela (2018-2019), a pandemia de Covid-19 (2020-2022), o aumento inesperado de casos de Mpox (2022) e epidemias recorrentes de dengue (2019, 2023 e 2024).

O Laboratório Central do Estado (Lacen/PR), em conjunto com a vigilância epidemiológica, define diretrizes para envio de amostras, realiza diagnósticos, caracteriza patógenos e divulga dados que embasam decisões estratégicas.

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PROGRAMA GLOBAL- O simulado segue diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Opas, integrando o Programa Global de Lideranças de Laboratório (GLLP) e o Plano Estratégico para Sistemas Integrados de Laboratórios nas Américas (2025-2030). Ao final, será produzido um relatório com recomendações para ampliar a capacidade diagnóstica, otimizar tempos de resposta e fortalecer a rede.

PARTICIPANTES - Participam do simulado representantes do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Lacen/PR, Laboratório de Fronteira (Lafron), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Vigilância de Doenças Transmitidas por Vetores da Sesa (DVDTV) e servidores da 2ª Regional de Saúde Metropolitana; 3ªRS de Ponta Grossa, 9ªRS de Foz do Iguaçu; 15ªRS de Maringá e 17ª RS de Londrina.