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Mercado de trabalho formal perde atratividade entre os jovens

Especialista em cultura corporativa analisa a crescente recusa das gerações Z e Alpha ao modelo tradicional de trabalho

Redação
Por: Redação Fonte: Agência Dino
08/08/2025 às 17h10

A crescente rejeição ao modelo tradicional de trabalho por parte das gerações Z e Alpha tem gerado um novo desafio para as empresas brasileiras: preencher vagas formais, especialmente nos cargos de entrada. As dificuldades relatadas por empresários para contratar, engajar e reter jovens talentos são percebidas através da circulação de conteúdos nas redes sociais que questionam o modelo CLT.

Para o especialista em cultura corporativa e CEO da DHEO Consultoria, Adeildo Nascimento, o problema não está na juventude, mas em um sistema de trabalho ultrapassado que já não conversa com os valores e aspirações das novas gerações.

“Ainda encontramos modelos de gestão que reproduzem características herdadas da Revolução Industrial, como estruturas hierárquicas rígidas, jornadas pouco flexíveis e políticas salariais limitadas. Esses fatores contribuem para o distanciamento dos jovens em relação às oportunidades formais de trabalho”, afirma Nascimento.

Diante das mudanças no perfil dos profissionais que ingressam no mercado, algumas empresas têm adotado novas abordagens em suas práticas de gestão e cultura organizacional. De acordo com o CEO e fundador da DHEO, uma das possibilidades discutidas é o redesenho da experiência de trabalho, em vez de apenas reformular aspectos formais do contrato.

Entre os aspectos valorizados pelas novas gerações, têm ganhado destaque temas como propósito, remuneração compatível e maior liberdade. Assim, algumas recomendações direcionadas a lideranças empresariais incluem a adoção de jornadas de trabalho mais flexíveis e adaptadas à realidade dos colaboradores; ampliação da autonomia e da participação em decisões cotidianas; incentivo ao intraempreendedorismo, com espaço para inovação interna; práticas contínuas de feedback voltadas ao desenvolvimento profissional; além de modelos de remuneração mais dinâmicos e alinhados ao valor entregue por cada colaborador.

“Empresas que ainda dependem majoritariamente da força de trabalho humana devem considerar ajustes em sua cultura organizacional. A adoção de modelos mais adaptáveis pode ser um diferencial competitivo na atração e retenção de profissionais, especialmente entre os mais jovens”, conclui Adeildo.

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